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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Declaro-me VIVO(A)!

Saboreio cada momento.
Antigamente me preocupava quando
os outros falavam mal de mim.

Então fazia o que os outros queriam
e a minha consciência me censurava.

Entretanto, apesar do meu esforço para
ser bem educado, alguém sempre me
difamava.

Como agradeço essas pessoas que me
ensinaram que a vida é apenas um cenário.
Desse momento em diante, atrevo-me a
ser como sou.

A árvore anciã me ensinou que somos
todos iguais. Sou guerreiro.

A minha espada é o amor,
O meu escudo é o humor,
O meu espaço é a coerência,
O meu texto é a liberdade.

Perdoem-me se a minha felicidade é
insuportável, mas não escolhi o bom
senso comum.

Prefiro a imaginação dos índios, que
tem embutida a inocência.
É possível que tenhamos que ser
apenas humanos.

Sem amor nada tem sentido,
Sem amor estamos perdidos,
Sem amor corremos de novo o risco
de estarmos caminhando de costa
para a luz.

Por esta razão é muito importante que
apenas o amor impere as nossas ações.

Anseio que descubras a mensagem por
detrás das palavras, não sou um sábio,
sou apenas um ser apaixonado pela vida.

A melhor forma de despertar é deixando
de questionar se nossas ações incomodam
aqueles que dormem ao nosso lado.

A chegada não importa, o caminho e a
meta são as mesmas coisas.

Não precisamos correr para algum lugar,
apenas dar cada passo com plena consciência.

Quando somos maiores que aquilo que fazemos,
nada pode nos desequilibrar.

Porém, quando não permitimos que as coisas
sejam maiores do que nós, o nosso desequilíbrio
está garantido.

É possível que sejamos apenas água fluindo;
o caminho terá que ser feito por nós.

Porém, não permitas que o leito escravize o
rio, ou então, em vez de um caminho, terás
um cárcere.

Amo a minha loucura que me vacina contra
a estupidez.
Amo o amor que me imuniza contra a
infelicidade que prolifera, infectando almas
e atrofiando corações.

As pessoas estão tão acostumadas com a
infelicidade, que a sensação de felicidade
lhes parece estranha.

As pessoas estão tão reprimidas, que a
ternura espontânea as incomodam, e o
amor lhes inspira desconfiança.

A vida é um cântico à beleza, uma chamada
á transparência.

Peço-lhes perdão, mas...
Declaro-me VIVO!!!


(Chamalú- índio Quechua).

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